domingo, 14 de junho de 2009

Se a espada do Teu furor me ferir de morte
minha alma nisso encontrará consolação;
se me impuseres a taça de veneno
meu espírito fará dele a sua bebida;
quando, no Dia da Ressurreição,
me erguer da poeira do meu túmulo
o perfume do Teu amor há-de
impregnar ainda a veste da minh´alma:
é que, mesmo que me tenhas recusado o Teu amor,
ter-me-ás dado uma visão de Ti,
confidente dos segredos escondidos.

Saadî

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